DESRATIZAÇÃO

DESRATIZAÇÃO

Os ratos pertencem a Ordem Rodentia, que abrange todos os roedores. Das mais de 1.700 espécies distribuídas pelo mundo, cerca de 125 estão classificadas como pragas e 3 são de grande importância para o homem. São elas: Mus musculus, Rattus norvegicus e Rattus rattus. Estas espécies costumam ocorrer isoladamente, porém em algumas situações podemos ter até duas espécies infestando uma determinada área. Desde os tempos mais remotos do Egito e Mesopotâmia os ratos sempre conviveram com o homem tanto no campo como nas cidades, sendo chamadas de espécies sinantrópicas, devido a convivência com o homem, contra a vontade dele. A Organização Mundial da Saúde estima prejuízos na ordem de US$ 10,00 para cada roedor e pressupões a existência de 3 roedores por habitante. No caso do Brasil que possue cerca de 150,0 milhões de habitantes o prejuízo anual esperado está acima de US$ 4,0 bilhões.

Estes animais competem diretamente com o homem por alimentos uma vez que atacam culturas e produtos armazenados. Estima-se uma perda anual de até 8% da produção mundial de cereais e raízes, estima-se também que cada roedor consuma por dia o equivalente a 10% de seu peso. As perdas ainda podem ser maiores se considerarmos a contaminação dos alimentos por urina e fezes e o desperdício pelo rompimento de sacarias e outras embalagens, o mesmo acontecendo com os farelos e rações animais. Países importadores com rígidos níveis de higiene, podem condenar toneladas de alimentos pela simples presença de alguns poucos montículos de excrementos, acarretando elevados prejuízos. A infestação de ratos pode ser verificada através de alguns sinais:

Presença: Avistar ratos significa uma considerável infestação, principalmente quando isso ocorre durante o dia, pelos ratos terem um hábito noturno, a presença de ratos durante o dia demonstra uma grande infestação.

Fezes: Um dos melhores indicadores de infestação, podem trazer também a identificação da espécie presente;

Trilhas: É um caminho bem batido, de 5 a 8cm de largura, encontradas normalmente perto de paredes e muros, atrás de materiais empilhados, sob tábuas.

Roeduras: Os ratos costumam roer (sem ingerir) materiais como madeira, cabos de fiação elétrica e embalagem de alimentos para gastar sua dentição e para chegar a alimentos.

Tocas: Encontradas junto ao solo, muros, paredes, e normalmente indica a infestação por ratazanas. Os métodos de controle de ratos, ou desratização são extremamente difíceis por ser o rato um animal muito adaptável. Esta consiste em tirar um dos três elementos indispensáveis para a vida do animal, a água, o abrigo e a alimentação. No caso da água ser retirada, o animal irá mais longe para obtê-la, mas voltara a seu abrigo, se retirarmos o abrigo, ele fará um novo abrigo próximo ao atual, sobrando assim, somente a alimentação. O uso de venenos deve ser feito por pessoas capacitadas, que conheçam o processo de manipulação e aplicação, uma vez que o uso indevido pode causar o aumento da população ao invés de exterminá-la. Para que seja eficiente, deve-se conhecer o melhor possível a biologia do animal que desejamos eliminar, e então usar técnicas como as listadas abaixo:

Isca Granulada: Veneno mais usado, consiste em que o rato ingere e morre algum tempo depois por hemorragia interna. Esta isca não mata na hora pois o instinto do animal faz com que o rato associe a morte ao veneno.

Isca Parafinada: Ideal para uso externo (ralos, jardins, etc), não estraga com a chuva. Por possuir gosto extremamente amargo é de difícil ingestão para o homem, mas fatal para o rato, matando-o também por hemorragia interna.

Pó Químico: Mesmo os ratos vivendo em esgotos, eles são mamíferos muito limpos, e por isso estão constantemente se lambendo. Esse pó é colocado nas tocas, e onde os ratos passam, fazendo com que fique grudado no pelo, e quando o rato se lamber ingerirá o produto, o levando a morte também por hemorragia.

Iscas Cereais: É uma mistura de fortes atrativos para o rato, com produtos diversos, tem um efeito rápido e limpo. Há também os métodos biológicos, como a colocação no meio de um predador natural, como no caso dos ratos, o gato. Esses métodos não são tão seguros, e não representam eficiência total, por estarem sujeitos à situação do local onde são empregados.

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